Magnetoterapia
A Magnetoterapia Indiana (aplicação de imãs para a saúde), uma revolucionária técnica de cura e de múltiplo uso em várias áreas do conhecimento humano.

Nosso conhecimento sobre magnetos é tão antigo quanto a nossa civilização atual como foi completamente exposto pelo Dr. V. P. Kartssev da Rússia.

Os poderes místicos e curativos dos magnetos também foram mencionados no Veda, a mais antiga escritura religiosa do Hindus.

Agora, os estudos científicos estão sendo executados de forma planejada em alguns dos países avançados, como a Rússia, Estados Unidos e Japão, para compreender perfeitamente os princípios físicos das forças magnéticas.

O uso de magnetos para o tratamento já era conhecido por alguns povos antigos, mas caiu no esquecimento do tempo. Na Índia, China e Japão, onde as tradições foram de certa maneira preservada, técnicas como a Magnetoterapia, acupuntura ou alimentação macrobiótica - preconizada pelo zen - conseguiram chegar até o nosso século e alcançar o Ocidente, despertando a atenção de um número cada vez maior de pessoas.

O médico e alquimista suíço Paracelso (1493 – 1541) dizia que "aquilo que constitui um magneto é uma força atrativa, que está além da compreensão, é especialmente útil para a cura de doenças, inflamações, influxos e úlceras, intestinos, além de doenças internas e externas".

O Dr. Franz Mesmer, pai do mesmerismo, inspirado nas obras de Paracelso, desenvolveu a idéia de que o homem é influenciado por algumas forças do universo. Sua tese de doutoramento – "A influência dos planetas no corpo humano" – já denunciava sua crença no "efeito astral" ou magnetismo existente em toda a matéria do universo, demonstrando os poderes medicinais dos magnetos.

A Magnetoterapia tem sido reavivada neste século em diversos países, e na Índia, sua pátria de origem, a medicina ayuvédica nunca deixou de aplicá-la. Com o rigor científico vigente em nossos dias lentamente seus mistérios vão sendo desvendados.

Referências Bibliográficas
Estas informações foram fundamentadas em obras dos seguintes autores:

> Souza, Matheus M. de - Magnetoterapia - Uma maneira Natural para Recuperar e Manter a Saúde. 1ª edição. 1999. Editora Ibraqui
> Bomtempo, Márcio - Água e Magnetoterapia -1998 - Editora Best Seller
> Bansal, H. L. - Magnetotherapy.- 1ª edição.-1976. Editora B. Jain Publishers, New Delhi. India.
> Souza, Matheus M. de - Magnetoterapia: Ímãs para a Saúde. 1987
> Donnet, Loiz - Os Ímãs a Serviço da Saúde - 1979


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Relatório Técnico
Relatório Técnico de autoria do Sr. Edval Rodrigues, Biofísico Membro da Sociedade Brasileira de Física.

Estudo Físico Químico de Substâncias Magnéticas: Água Imantada - Macromoléculas
A água é uma molécula polar composta, porém, de uma variedade de sais que formam um composto com propriedades físico-químicas bastante específicas, dependendo das quantidades desses sais. A combinação destes com a molécula da água, na forma de H+ e OH, determina várias propriedades básicas importantes para o efeito magnético:

I - Susceptibilidade magnética: é uma propriedade física que determina como e quanto uma substância reagirá a um campo magnético exterior aplicado. No caso específico da água, dizemos que possui susceptibilidade negativa, pois quando aplicamos um campo magnético na molécula da água (sem considerarmos a presença de íons) o oxigênio produz uma força contrária à direção do campo magnético aplicado. Dizemos que a água é diamagnética. O ferro, por exemplo, é uma substância ferromagnética, pois é atraído pelo campo magnético aplicado, diferentemente da água, que é repelida.

II - Condutividade Elétrica: determina a mobilidade iônica em termos elétricos. Em outras palavras, a condutividade indicará se uma água é boa ou má condutora elétrica, ou ainda, raciocinando de modo inverso, se atuaria mais como isolante do que como condutor, embora, na prática, até a água destilada ou desionizada conduz corrente elétrica.
A condutividade elétrica é uma grandeza de suma importância para o estudo do efeito imantador da água, pois uma vez que esta atravesse um campo magnético devidamente projetado, suas moléculas e seus sais minerais, com os respectivos íons catiônicos ou aniônicos, se repolarizarão.
A polorização produz uma organização mais estável dos clusters, ou grupamento molecular gigante de água, fazendo com que se formem determinados grupos polares, principalmente devido aos carbonatos e sais presentes na água. Dependendo da força iônica desses sais é que se determinará um maior ou menor efeito polarizador eletromagnético na amostra de água.

III - Potencial de Hidrogênio - pH: o pH também indica, até certo ponto, tendências iônicas, porém somente com respeito ao hidrogênio ou ao OH. Todavia, verifica-se que também os sais determinam sensíveis alterações no pH da água, sob processo de polarização ou imantação induzida. Certos tipos de água podem aumentar seu pH após imantação tornando-se portanto, amis alcalinas. Outras águas, por outro lado, podem baixar o pH, ficando assim mais ácidas. Tudo depende dos sais/carbonatos presentes na amostra.

IV - Tensão Superficial: esta grandeza indica o grau de ligação entre as pontes de hidrogênio. O processo de polarização, ou indução magnética da água, produz uma maior quebra na tensão molecular, o que se traduz por uma maior mobilidade iônica, ou aumento da troca de nutrientes na membrana celular, especialmente íons de Sódio e Potássio (além do Fósforo e do Cálcio).

V - Índice de Refração e Polarização: a polarização elétrica indica o grau de organização iônica da substância, sua relação com o índice de refração é a grandeza física que determina a passagem de fótons através da estrutura atômica/ molecular de uma substância, relacionando-se com uma maior ou menor absorção da radiação luminosa eletromagnética, desviando mais ou menos fótons (luz), de acordo com o comprimento de onda da radiação incidente. No caso da água polarizada magneticamente estas duas grandezas sofrem um incremento.

VI - Espectro de Absorção de UV: também, igualmente à radiação da luz visível, experimentos demonstram que a radiação ultravioleta apresenta dois picos de máxima intensidade em determinadas bandas de freqüências dentro desta faixa com máximos, o que indica um incremento nos mecanismos eletrônicos da molécula de água tratada por um campo magnético.

Propriedades Biológicas Que se Alteram Sob Ação do Processo de Polarização / Imantação

As reações orgânicas observadas em milhares de casos clinícos e sob condições in vitro do efeito diretos de campos magnéticos, ou mesmo da água polarizadas, indicam ocorrer os seguintes fenômenos:

(a) - Transferência de Elétrons Via Pares de Radicais (formação de estados excitados singelos, formação de processos catiônicos e aniônicos, formação de pares, etc.);
De tais reações participam determinadas enzimas como:
- citocromo P-450- lipoxigenase- ciclo-oxigenase
Estas enzimas contém ferro e usam o oxigênio (O2) como um dos substratos.

Efeito Biológico: inibição da formação de radicais livres, ou seja, diminuição dos processos oxidativos celulares, diminuição da taxa de produção de gás carbônico, aceleração dos processos de fagocitose, incremento na produção de linfócitos.

(b) - Efeitos Elétricos ao Nível da Membrana Celular. Ao nível da membrana celular produz-se uma maior mobilidades de íons Sódio e Potácio, uma polarização equitativa em termos elétricos, já que os meios inter e extra celulares são eletrólitos, substâncias capazes de conduzir íons e correntes elétricas que, por sua vez, geram campos magnéticos de baixa intensidade. Há uma diminuição da vida média dos complexos receptores-ligantes sobre a superfície da membrana. Há uma distribuição no mecanisno de transporte de vários tipos de cátions, como é o caso do cálcio.
Uma teoria biofísica bastante complexa é utilizada para explicar este fenômeno. Em linhas gerais, poderíamos dizer que é utilizado um mecanismo de transferência dos íons que percolam os canais de transporte bioquímico no nível intra/extracelular, os quais produzem baixíssimas correntes elétricas.

Efeito Biológico: efeitos sobre os hormônios receptores, ativação dos linfócitos por antígenos e várias lecitinas. O processo de polarização magnética induzida (imantação) da água no organismo produz a captura e precipitação do cálcio em excesso no meio celular.